Como é calculada a taxa condominial e por que ela não diminui?
- Jhony Anderson
- 12 de ago. de 2023
- 4 min de leitura
Hoje vamos falar sobre um assunto que interessa a muitos moradores de condomínios: como é calculada a taxa condominial e por que ela não diminui? A taxa condominial é o valor que cada unidade paga mensalmente para custear as despesas comuns do condomínio, como água, luz, salários dos funcionários, manutenção, limpeza, segurança, etc. Essas despesas são chamadas de ordinárias e devem ser previstas no orçamento anual do condomínio. Além disso, podem haver despesas extraordinárias, que são aquelas não previstas ou de caráter emergencial, como obras, reformas, pinturas, etc. Essas despesas podem gerar um aumento temporário na taxa condominial ou a cobrança de uma taxa extra.
Como é feito.
Mas como é feito o cálculo da taxa condominial? Existem basicamente três formas de fazer esse cálculo:
Por fração ideal: nesse caso, a taxa é proporcional ao tamanho da unidade. Quanto maior o apartamento, maior a taxa. A fração ideal é o espaço que pertence ao imóvel em relação ao tamanho total do empreendimento.
Por unidade: nesse caso, a taxa é igual para todas as unidades, independentemente do tamanho do apartamento. O valor total das despesas é dividido pelo número de unidades e todos os moradores pagam o mesmo valor.
Por cálculo híbrido: nesse caso, a taxa é dividida em duas partes: uma fixa, que é igual para todas as unidades, e outra variável, que é proporcional ao tamanho do apartamento. Os custos de manutenção e conservação são divididos por unidade, enquanto os investimentos para agregar valor ao condomínio consideram a fração ideal.
A forma de cálculo da taxa condominial deve estar definida na convenção do condomínio e ser aprovada em assembleia pelos condôminos. O síndico é o responsável por fazer o levantamento das despesas e apresentar a prestação de contas aos moradores.
Para definir o valor da taxa condominial a ser paga por cada apartamento, é feito um rateio das despesas ordinárias, do fundo de reserva e de eventuais despesas extraordinárias. O fundo de reserva é uma quantia destinada a cobrir imprevistos ou obras futuras no condomínio. O rateio consiste em somar todas as despesas do mês e dividir pelo número de unidades ou pelas frações ideais de cada imóvel. Em geral, utiliza-se os gastos dos 12 meses anteriores como base, acrescentando os reajustes pelos índices de inflação.
Redução da taxa condominial
Por que a taxa condominial não diminui? Existem vários fatores que podem influenciar no valor da taxa condominial, como:
Aumento dos custos dos serviços e produtos utilizados pelo condomínio;
Inadimplência dos moradores, que reduz a arrecadação do condomínio;
Falta de planejamento financeiro e orçamentário do síndico;
Falta de manutenção preventiva e corretiva das instalações e equipamentos do condomínio;
Falta de atualização sobre as novidades e soluções para a gestão condominial.
Todos esses fatores podem gerar um desperdício de recursos e comprometer a qualidade e a segurança do condomínio. Por isso, é importante que o síndico tenha uma boa gestão condominial, buscando sempre economizar sem perder a eficiência e a transparência.
Mas como fazer isso? Uma das formas de evitar o desperdício de recursos e manter a taxa condominial sob controle é estar atento às novidades e soluções que existem para a gestão condominial. Algumas delas são:
Uso de novas tecnologias: existem aplicativos, softwares e dispositivos que podem facilitar a comunicação, o controle de acesso, a segurança, a prestação de contas, a reserva de espaços, entre outras funções do condomínio. Essas ferramentas podem reduzir custos, aumentar a eficiência e a transparência da gestão.
Criação de áreas de uso coletivo: espaços como coworking, lavanderia compartilhada, horta comunitária, academia, salão de festas, entre outros, podem trazer mais comodidade, praticidade e qualidade de vida aos moradores. Além disso, podem valorizar o imóvel e gerar receita extra para o condomínio.
Adaptação às novas leis: é importante estar por dentro das mudanças na legislação que afetam os condomínios, como as novas regras para vender, para realizar assembleias e para saber quem paga as despesas e dívidas do condomínio. Essas alterações podem evitar problemas jurídicos, conflitos entre moradores e prejuízos financeiros.
Má gestão.
Uma má gestão que não se atualiza sobre essas novidades pode perder oportunidades de melhorar o condomínio, desperdiçar recursos com soluções ultrapassadas ou inadequadas e gerar insatisfação e desvalorização dos moradores. Por isso, é fundamental que o síndico busque se informar, se capacitar e se modernizar constantemente.
Mas sabemos que nem sempre isso é fácil ou possível. Muitas vezes, o síndico não tem tempo, conhecimento ou apoio suficiente para gerir o condomínio da melhor forma. Nesses casos, uma ótima alternativa é contratar uma empresa especializada em gestão condominial, como a Best Gestão Condominial.
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